CITRAT, LeTra e GREAT Webinar (22.03.2024) MULHERES QUE TRADUZEM CLÁSSICOS NO BRASIL

webinar

 


Palestrantes: 
Adriane da Silva Duarte, Renata Cazarini de Freitas e Maria Fernanda Gábero

Resumo

Resgatar nomes de mulheres que traduziram e traduzem textos da Antiguidade no Brasil é um passo fundamental para a história da tradução no nosso país. O evento “Mulheres que traduzem clássicos”, realizado em 26 de outubro de 2022 na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, resultou num dossiê na revista acadêmica “Cadernos de Letras da UFF”, publicado em dezembro de 2023. As convidadas do webinar Citrat/Letra-Tradusp, que participaram das duas iniciativas, discutem o espaço das tradutoras de grego antigo e de latim no Brasil.

O foco do debate será o levantamento feito por Adriane da Silva Duarte (USP), apresentando as precursoras e sua condição de trabalho nas décadas de 1930 e 1940; as desbravadoras, primeira geração oriunda dos cursos universitários de Letras Clássicas nos anos 1950 e 1960; chegando às doutoras, que hoje se fazem cada vez mais presentes no mercado editorial. O fio de Ariadne lançado pela pesquisadora foi capturado por Maria Fernanda Gárbero (UFRRJ), que tece um panorama sensível sobre mulheres, mães, pesquisadoras, tradutoras de textos e tradições, que tiveram suas vozes silenciadas.

Links do evento e da publicação:

https://mulheresquetraduzem.wordpress.com/

https://periodicos.uff.br/cadernosdeletras/issue/view/2921

RENATA CAZARINI DE FREITAS é professora de latim e de literatura latina na UFF. Orienta pesquisas sobre a literatura antiga, sua recepção atual e a tradução feminista e engajada desses textos. Concebeu o evento “Mulheres que traduzem clássicos” e coeditou o dossiê com Alice Haddad (UFF) e Maria Fernanda Gárbero (UFRRJ). É uma das fundadoras do Great-USP/CNPq e ativa participante das edições bienais da Jota (Jornada de Tradução e Adaptação). É tradutora do latim para o português e pesquisadora de teatro antigo.

MARIA FERNANDA GÁRBERO é escritora, tradutora e professora de Teoria da Literatura (UFRRJ). Dedica-se, há mais de duas décadas, a pesquisas sobre maternidade, silenciamento da mulher e estratégias de resistência pelas artes. É autora do livro “Madres: à memória do sangue, o legado ao revés” (NEA, 2021), da peça de teatro “Antígona Bel” (Telha, 2022) e de diversos artigos sobre tradução teatral e recepção de personagens trágicas na literatura, no cinema e no teatro. Traduziu para o português a “Trilogia trágica” (Kallaikia, 2019), de Mariana Percovich, e “A fronteira” (UFPR, 2021), de David Cureses, entre outros textos do espanhol, italiano, catalão e galego. 

ADRIANE DA SILVA DUARTE é professora Titular de Língua e Literatura Grega na Universidade de São Paulo e bolsista de produtividade do CNPq. É autora de “O dono da voz e a voz do dono. A parábase na comédia de Aristófanes” (2000) e “Cenas de reconhecimento na poesia grega” (2012), além de capítulos de livros e artigos acadêmicos. É tradutora de comédias de Aristófanes e do romance grego antigo. Coordena o GP Estudos sobre o Teatro Antigo. 

 
 
 
 
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You tube da FFLCH: https://www.youtube.com/watch?v=9iHK-Vr9Cuc